Mitos e verdades sobre os pólipos intestinais
Os pólipos intestinais ocorrem em 15-20% da população e são alterações na mucosa do intestino, que se apresentam na forma de cogumelos (os pediculados) ou
Médica Coloproctologista com atendimento Clínico e Cirúrgico. A ampla experiência e enorme prazer no que faz, permitem à Dra. Thais Takahashi conquistar altas taxas de sucesso nos procedimentos realizados.
A Coloproctologia se presta a tratar as doenças do cólon, reto e ânus. Por serem áreas delicadas, a procura por um profissional que cuida de doenças nesses locais gera certo constrangimento em grande parte dos pacientes. Devido a isso, os pacientes postergam a busca por tratamento. No entanto, uma abordagem pessoal e cuidadosa ameniza esse sentimento, dando lugar a uma conduta adequada para resolução dos problemas e retorno da qualidade de vida, muitas vezes prejudicada. Dentre os principais problemas tratados pelo médico proctologista, podemos citar:
A abordagem inicial do tratamento envolve ajuste do hábito intestinal, pomadas tópicas e banhos de assento, além de acompanhamento médico para evitar recidivas recorrentes.
O tratamento pode ser feito com pomadas, que fazem a cauterização química, ou cirurgia com eletrocauterização, a depender do tipo de lesão.
A colectomia, videolaparoscópica ou aberta, é o procedimento no qual se retira uma parte do intestino grosso. Em seguida, é realizada a reconstrução do trânsito intestinal (emenda entre os segmentos remanescentes). É realizada tanto para doenças benignas, como a doença diverticular, quanto para o câncer de cólon e reto. A cirurgia por vídeo exige treinamento especializado e é realizada com incisões de 5 a 10 mm, associada a uma incisão adicional maior para retirada da peça cirúrgica. Já é comprovado o benefício da cirurgia laparoscópica quanto a menor dor pós-operatória, recuperação cirúrgica, retorno das funções intestinais e tempo de internação, sem piora nos resultados oncológicos.
Nos casos mais simples de hemorroidas, temos opções menos invasivas, como a ligadura elástica que pode ser realizada ambulatorialmente, a escleroterapia ou a fotocoagulação infravermelha. Tipicamente, a ligadura elástica, que causa destruição e fixação da hemorroida, é a mais efetiva delas.
Nos casos mais avançados do problema, podem ser realizadas: cirurgia convencional, cirurgia a laser, grampeamento com suspensão das hemorroidas e a hemorroidectomia guiada por ultrassom. Sendo o segundo e o terceiro métodos com menor dor e recuperação mais rápida, porém, eventualmente, associados à necessidade de procedimentos adicionais e taxa ligeiramente maior de recidiva.
A colectomia videolaparoscópica é o procedimento no qual se retira uma parte do intestino grosso e reconstrói-se o trânsito intestinal, emendando os segmentos remanescentes. Quando realizada na porção final do cólon, se chama retossigmoidectomia. Essa é a cirurgia mais realizada por causa da maior incidência de doenças nessa região. Pode ser feita tanto para doenças benignas, como a doença diverticular e as diverticulites agudas, quanto para doenças malignas, como o câncer de cólon e reto. A consulta com um especialista é fundamental para se compreender com precisão todas as opções e para a escolha do método mais assertivo para cada caso.
O prolapso de reto pode ser corrigido por via abdominal ou perineal. A escolha da via de acesso depende, basicamente, da quantidade de reto exteriorizado pelo ânus, das doenças associadas do paciente, sua idade, preferência e experiência do cirurgião. Em geral, as cirurgias abdominais apresentam maior complexidade e menor taxa de recidiva. As cirurgias realizadas pelo períneo apresentam maiores taxas de recidiva e, na maioria dos casos, são feitas em pacientes com menores condições clínicas, por sua rapidez e baixa invasividade. Para se evitar recidivas é preciso um acompanhamento regular, evitar esforços excessivos, longos períodos no vaso sanitário e manter o bom funcionamento intestinal.
A fissura anal ocorre, na maior parte dos casos, devido a traumatismos no canal anal que cortam a pele que recobre o ânus. Isso acontece por causa das fezes endurecidas ou calibrosas, diarreia recorrente ou sexo anal sem adequada lubrificação. Quando essa lesão acontece repetidamente, forma-se um tecido cicatricial que impede o adequado fechamento da ferida, além do músculo anal que torna-se reativo e hipertônico, prejudicando o suprimento sanguíneo para recuperação da fissura. A fissurectomia se presta a retirar esse tecido fibrosado para que forme um novo tecido capaz de fechar a ferida. A esfincteroplastia deve ser realizada naqueles pacientes que a manometria anal mostrar hipertonia.
As fístulas perianais apresentam diversas opções de tratamento, sendo que os mais efetivos e realizados são a fistulotomia em um ou dois tempos. Os demais procedimentos se prestam a casos específicos, com adequada e cuidadosa discussão com o paciente acerca dos resultados. A fistulotomia se presta a abrir o trajeto, ou túnel, que se forma da glândula anal inflamada até a borda anal, atravessando diferentes espessuras do músculo do ânus.
Esse último fator é que determina, principalmente, se a cirurgia deverá ser feita em um ou dois tempos. A cirurgia em dois tempos coloca um fio, chamado de seton, envolvendo o músculo, para que ele não seja cortado de uma vez, o que aumentaria as chances de incontinência.
Os pólipos intestinais ocorrem em 15-20% da população e são alterações na mucosa do intestino, que se apresentam na forma de cogumelos (os pediculados) ou
O que é fístula perianal? A fístula perianal é uma comunicação anormal entre uma glândula do ânus e a superfície do glúteo, ligando um orifício
O que é o prolapso retal? Prolapso é a descida de um órgão de sua posição original; e reto é a parte do intestino imediatamente
Thais Yuka Takahashi | Coloproctologista | CRM-SP 158534
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